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Contribuição com o Ensino Básico / Graduação

Última atualização em Segunda, 03 de Março de 2025, 19h35 | Acessos: 2130

Interfaces com a Educação Básica

 

A orientação de alunos do PIBIC-EM (Ensino Médio) é uma ação importante que vem sendo realizada pelos docentes do PPGIO. Vale a pena destacar que o CEFET possui a característica de contar com alunos dos diversos níveis e a possibilidade de contato com os programas de PG através de atividades de laboratório. Isto é um diferencial de alto impacto que é explorado por alguns docentes, especialmente do CEFET, que orientam alunos bolsistas PIBIC-EM do ensino médio/técnico. A ideia é despertar, ainda antes da graduação, a curiosidade científica desses jovens estudantes e, ao mesmo tempo, fomentar neles o interesse em realizarem cursos de mestrado e doutorado no futuro. Vale mencionar pelo menos três projetos que estão sendo desenvolvidos pelo corpo docente:

1-O projeto Garateia-ISS impulsiona a educação científica espacial ao possibilitar que estudantes brasileiros participem do programa SSEP da NASA, enviando experimentos à Estação Espacial Internacional (ISS).

Pontos Fortes e Importância

  • Inspiração e Formação Científica: Estimula o interesse por ciência e tecnologia espacial.
  • Participação Internacional: Insere jovens brasileiros em projetos de pesquisa de ponta.
  • Aprendizado Prático: Permite o desenvolvimento de experimentos reais no espaço.
  • O fomento à inovação: contribui para o avanço da pesquisa e desenvolvimento aeroespacial no Brasil.

Essa iniciativa fortalece a presença do país na pesquisa espacial, promovendo educação, inovação e oportunidades para futuras gerações de cientistas e engenheiros.

2- Os projetos dos alunos Caio Dihlmann Pereira e Samuel dos Santos Marques destacam-se pelo desenvolvimento de soluções inovadoras para a Agricultura Controlada (CEA), visando otimizar a produção agrícola em ambientes fechados. 

Pontos Fortes e Importância:

  • Eficiência na Agricultura: Melhoria no controle e monitoramento das condições de cultivo.
  • Sustentabilidade: uso otimizado de recursos como energia e compostagem.
  • Inovação e Tecnologia: Integração de automação e novas técnicas agrícolas.
  • Impacto na Produção de Alimentos: Potencial para aumentar a produtividade e qualidade em sistemas agrícolas fechados.

Esses estudos contribuem para um avanço significativo na agricultura de precisão e sustentável, sendo promissores para o desenvolvimento agroindustrial do Brasil.

3- O projeto propõe o desenvolvimento de um protótipo para monitoramento e controle do consumo energético em sistemas de agricultura controlada, com acesso remoto e telemetria avançada.

Pontos Fortes e Importância.

  • Eficiência Energética: Identificação de desperdícios e otimização do consumo.
  • Automação e Controle Remoto: Monitoramento contínuo para melhor gestão do sistema.
  • Sustentabilidade: redução de custos e impacto ambiental.
  • Inovação na Agricultura: Uso de tecnologia para aprimorar a produção agrícola controlada.

Essa pesquisa contribui para um uso mais inteligente da energia na agricultura, alinhando sustentabilidade e automação para tornar o setor mais eficiente e acessível.

Além disso, os docentes do PPGIO vêm contribuindo ativamente para a promoção da ciência entre alunas do ensino médio técnico do CEFET e de instituições colaboradoras. Um exemplo são palestras ministradas no projeto de extensão Meninas, Vamos Fazer Ciência! As palestras abordaram os temas: (i) Mulheres na ciência: obstáculos na carreira; (ii) Será que a vida na Terra pode ter uma origem extraterrestre?; e (iii) O Poder das Cores de Flores e Frutos na Geração de Energia Limpa. Além disso, como parte das ações afirmativas, a participação dos docentes em reportagens televisivas sobre energia limpa e células solares orgânicas: (i) TV Brasil (https://www.youtube.com/watch?v=9slLSPMSciU&t=4s) e (ii) Bandeirantes Agro (https://www.youtube.com/watch?v=GPIDtbmusvc), e o apoio da FAPERJ em projetos de energias renováveis,sendo destaque na Revista FAPERJ (https://siteantigo.faperj.br/? id=4195.2.4). Complementando essas iniciativas, o programa também investe na divulgação científica e no incentivo ao ensino de ciências e tecnologia, contribuindo significativamente nesse aspecto através de palestras sobre a importância da estatística em escolas públicas de ensino fundamental, ampliando o alcance da ciência e despertando o interesse de novos talentos para as áreas de pesquisa e inovação.

 

Indicadores de integração com a graduação.

Em relação aos cursos tradicionais de graduação em Engenharia Elétrica, o curso ministrado no CEFET/RJ e na UFF apresenta uma sólida base nas áreas de Fotônica, Telecomunicações e Eletrônica. Esta característica se reflete no expressivo número de alunos de graduação vinculados aos projetos de pesquisa dos docentes, seja através do desenvolvimento dos projetos de iniciação científica ou das monografias de projeto de final de curso.

Indicadores de integração com a graduação.

CEFET/RJ e UFF têm dezenas de Grupos de Pesquisa em atividade cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, e apresentam Programas de Iniciação Científica – PIBIC (para alunos de graduação – CEFET/RJ e UFF), e PIBIC-EM (para alunos do técnico de nível médio – CEFET/RJ), os quais contam com financiamento proveniente de recursos próprios das instituições e do CNPq. O PPGIO é detentor de um projeto de verticalização diferenciado, já que atua em conjunto com diversos cursos técnicos (especialmente de telecomunicações), e em diversas graduações em engenharia elétrica do CEFET/RJ situados em variados campi, envolvendo em pesquisas (principalmente via bolsas de IC) mesmo alunos do ensino médio/técnico. Em relação aos cursos tradicionais de graduação em Engenharia Elétrica, os cursos ministrados no CEFET/RJ e na UFF apresentam uma sólida base nas áreas de Fotônica, Telecomunicações e Eletrônica. Essa característica se reflete no expressivo número de alunos de graduação vinculados aos projetos de pesquisa dos docentes, seja por meio do desenvolvimento dos projetos de iniciação científica, seja por meio das monografias de projeto de final de curso.

 

A seguir um breve histórico dos e cursos de graduação e pós-graduação do CEFET/RJ e da UFF :

O CEFET/RJ é uma Instituição Federal de Ensino Superior, que tem quase 100 anos de história e que ao longo desses anos estabeleceu uma identidade própria associada ao desenvolvimento tecnológico e à formação de quadros profissionais reconhecidos pela sociedade fluminense, em particular pelos segmentos da indústria regional. A contribuição com a formação de profissionais de engenharia, em especial, representa, desde a década de 70, uma experiência bem sucedida. A oferta de cursos de graduação no CEFET/RJ abrange o bacharelado, os cursos superiores de tecnologia e a licenciatura, em diferentes campi. Em 2009, o CEFET /RJ aprovou a adesão integral ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), utilizando o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única de seleção para o ingresso nos cursos de graduação de seus diversos campi a partir do ano de 2010. Atualmente, o CEFET/RJ possui 13 cursos de graduação no campus Maracanã, 3 no campus  de Nova Iguaçu, 3 no campus de Angra dos Reis, 2 no campus de Itaguaí, 4 no campus de Petrópolis, 2 no campus de Valença e 2 na modalidade de Ensino a Distância. Em 1986, como previsto na Lei n. 6.545 de 30 de junho de 1978 que o transformou em Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), começou a desenvolver atividades de pesquisa científica e no final da década de 80 a discutir seu projeto de Pós-Graduação Stricto Sensu ( PGSS). Atualmente, o CEFFET/RJ possui 11 cursos de PGSS, sendo  4 de doutorado e 6 de mestrado acadêmico e 1 mestrado profissional.

 

A Universidade Federal Fluminense - UFF foi criada em 1960 com o nome de Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFERJ). Em 1961, a Universidade foi federalizada e foram incorporados alguns estabelecimentos de ensino existentes em Niterói. Isso ocorreu apesar das grandes diferenças entre elas, inclusive no que tangia a sua dependência administrativa (federal, estadual ou particular). Das Instituições que formaram a UFERJ, cinco eram federais - Direito, Medicina, Odontologia, Farmácia e Veterinária - e foram incorporadas à Universidade; das outras cinco, que foram agregadas a ela, três eram estaduais - Escola Fluminense de Engenharia, Serviço Social e Enfermagem - e duas eram particulares - Filosofia e Ciências Econômicas. Em 1965, através do Decreto nº 4.759, a UFERJ passou a denominar-se Universidade Federal Fluminense. A UFF oferece 126 cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas ou tecnólogos) nos campi Niterói, Volta Redonda, Campos dos Goytacases, Santo Antônio de Padua, Rio das Ostras, Macaé, Petropolis, Nova Friburgo e Angra dos Reis) e 65 programas de pós-graduação, sendo 41 para mestrado e doutorado, 21 apenas para mestrado acadêmico, 15 mestrados profissionais  e 3 apenas para doutorado.

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A Tabela 1 apresenta a distribuição de orientações (orientações em andamento) e egressos (orientações concluídas) por docente, no quadriênio. Todos os docentes estão com alunos em orientação com uma quantidade de orientados adequada. Observa-se que todos os docentes do programa possuem experiência em orientações de iniciação científica, projetos finais e dissertações de mestrado e teses de doutorado.

 

 

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