Ações afirmativas
Políticas de Ações Afirmativas para Inclusão de Pretos, Pardos, Indígenas e Quilombolas e de Pessoas com Deficiência no Corpo Discente do PPGIO
Os editais para ingresso de discentes no PPGIO oferecem vagas reservadas para ações afirmativas, em conformidade com a Lei 14.723, de 13 de novembro de 2023, que altera a Lei n° 12.711, de 29 de agosto de 2012, que determina a implementação de políticas de ações afirmativas para inclusão de pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência em seus programas de pós-graduação stricto sensu.
- Os/as candidatos/as concorrerão, inicialmente, às vagas disponibilizadas para ampla concorrência e, se não for alcançada nota para ingresso por meio dessa modalidade, passarão a concorrer às vagas reservadas pelo programa especial para o acesso às instituições de educação superior de estudantes pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência.
- São reservadas 50% (cinquenta por cento) das vagas para ações afirmativas para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas que se autodeclararem, na ficha de inscrição, e optarem por ingressar pelo sistema de cotas étnico-raciais.
- São reservados 10% (dez por cento) das vagas oferecidas a pessoas com deficiência.
Para maiores detalhes, consulte o edital em link.
Relatório sobre os impactos das chuvas em Petrópolis e necessidade de aquisição emergencial.
Acesse o relatório completo com fotos e medidas solidárias realizadas junto ao PPGIO.
Em fevereiro e março de 2022, o campus Petrópolis do CEFET/RJ foi um dos locais duramente atingidos pelas chuvas. Todo o primeiro andar do prédio histórico foi inundado, com perdas de: mobiliário, computadores e equipamentos de redes, laboratórios inteiros, dois veículos oficiais, a subestação de energia elétrica e mais de 90% do acervo da biblioteca do campus. Contudo, através de esforços empreendidos pela Direção do campus e Direção-geral do CEFET/RJ junto ao Ministério da Educação, uma verba emergencial, em um montante de R$2.500.000,00, foi destinada ao campus Petrópolis, de sorte a restituir grande parte do que fora perdido nas enchentes, além da construção de uma nova subestação de energia elétrica para o campus. Além dessa verba, uma emenda parlamentar foi adquirida, no valor de R$1.600.000,00, para uma obra na biblioteca do campus. Nesta obra, um mezanino está sendo construído, com o objetivo de subir o acervo da instituição, junto da aquisição de novas comportas, para que em uma nova enchente, não haja as mesmas perdas. Outras mudanças estruturais também foram implementadas no âmbito do campus de Petrópolis, como a alteração de diversos laboratórios para o segundo andar, preservando equipamentos usados em projetos de pesquisa de sofrerem danos em possíveis outras enchentes. Tais medidas mostram o compromisso da instituição com a manutenção do patrimônio público.
Ações do programa vêm tentando reduzir a desigualdade de gênero.
É importante ressaltar também que o programa vem tentando reduzir a desigualdade de gênero e de minorias. Visando essa redução, o PPGIO possui atualmente cinco discentes e cinco docentes mulheres, o que é um número expressivo para um programa em Engenharia Elétrica.
Ações afirmativas que o PPGIO vem realizando para incentivar a participação de mulheres nos cursos de pós-graduação em Engenharia Elétrica:
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Criação de Programas de Mentoria
- Estabelecer programas de mentoria que conectem alunas ingressantes com pesquisadoras experientes da área, proporcionando orientação e suporte técnico e emocional.
- Organizar encontros regulares entre mentoras e mentoradas para troca de experiências e construção de redes de apoio.
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Oferecer Bolsas Exclusivas
- Criar bolsas de estudo específicas para mulheres em áreas de baixa representatividade feminina, como Engenharia Elétrica.
- Priorizar alunas de contextos socioeconômicos desfavorecidos, promovendo maior equidade.
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Campanhas de Divulgação
- Realizar campanhas que destaquem as conquistas de mulheres, engenheiras, cientistas e professoras para inspirar futuras alunas.
- Usar redes sociais, palestras em escolas e eventos acadêmicos para mostrar que a área é acessível a todas.
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Parcerias com escolas e instituições
- Desenvolver projetos em escolas secundárias para estimular o interesse de meninas em áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
- Oferecer oficinas, visitas guiadas e palestras de professoras e pesquisadoras da universidade.
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Apoio à conciliação entre estudos e Vida Pessoal.
- Implementar políticas de apoio para mães ou alunas que enfrentam desafios de conciliar estudos e vida familiar, como bolsas de auxílio-creche e horários de aula mais flexíveis.
- Criar redes de apoio dentro da instituição para compartilhar experiências e soluções.
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Ambiente Inclusivo e Combate a Preconceitos
- Promover treinamentos de diversidade e inclusão para docentes e discentes, visando eliminar preconceitos de gênero.
- Criar canais de denúncia para casos de discriminação ou assédio, garantindo acolhimento e confidencialidade.
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Organização de Grupos de Mulheres na Engenharia
- Apoiar a formação de coletivos ou grupos que reúnam mulheres da pós-graduação para trocar experiências, organizar eventos e debater políticas inclusivas.
- Promover workshops e encontros com temáticas específicas para o desenvolvimento profissional das alunas.
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Eventos e Premiações Específicas
- Realizar eventos acadêmicos como seminários e conferências que valorizem o papel das mulheres na Engenharia Elétrica.
- Criar prêmios para reconhecer e divulgar pesquisas inovadoras lideradas por alunas mulheres.
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Estabelecimento de Metas e Monitoramento
- Definir metas institucionais para aumentar a participação de mulheres nos cursos de pós-graduação e monitorar os progressos.
- Publicar relatórios anuais com dados e resultados das ações afirmativas para garantir a transparência.
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Parcerias com Indústrias e Organizações
- Estabelecer convênios com empresas que promovam programas de estágios, treinamentos e inserção profissional de mulheres na Engenharia Elétrica.
- Estimular a criação de redes profissionais femininas para facilitar a transição acadêmica para o mercado de trabalho.
Essas iniciativas contribuem para um ambiente acadêmico mais inclusivo, promovendo a equidade de gênero e atraindo mais mulheres para a pós-graduação em Engenharia Elétrica.
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