Urologista da Uerj ressalta a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata

O Brasil deve registrar 72 mil novos casos de câncer de próstata por ano de 2023 a 2025, de acordo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo tumor mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), o câncer de próstata é uma doença inicialmente assintomática. Um dos principais exames utilizados no diagnóstico, o toque retal, ainda é cercado de tabus, o que pode retardar o início do tratamento, diminuindo o tempo de vida dos afetados e aumentando o número de óbitos. Referência em urologia e no enfrentamento dessa patologia no estado do Rio de Janeiro, o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) desenvolve, há décadas, pesquisa de ponta na área, oferecendo cuidado integral aos pacientes. Segundo o professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Uerj e urologista do Hupe Rui de Teófilo e Figueiredo Filho o ideal é descobrir a doença ainda no estágio inicial, quando está restrita à próstata, porque há perspectiva de cura do paciente, com radioterapia ou cirurgia. O procedimento cirúrgico oferece uma taxa de cura um pouco maior e pode ser feito de forma convencional, videolaparoscopia convencional, ou por via robótica. O Hupe oferece os três tipos. Quando o câncer já extrapolou a próstata, comprometendo outros órgãos, as opções são basicamente de controle da doença com medicamentos, principalmente os bloqueadores da testosterona, que proporcionam uma regressão e estabilização significativa da doença, embora não seja possível a cura.

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