Defesa de Dissertação de Leonardo da Silva Araújo
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E SISTEMAS PRODUTIVOS
A Coordenadoria do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos tem a satisfação de convidá-lo para assistir à
D E F E S A D E DISSERTAÇÃO
COM O TÍTULO:
“MOBILIDADE URBANA E SAÚDE: UM ESTUDO SOBRE O TRANSPORTE ATIVO NA BAIXADA FLUMINENSE”
Por
LEONARDO DA SILVA ARAUJO
Resumo
O transporte e a saúde são direitos sociais garantidos pela Constituição Brasileira a todos os cidadãos e que muitas das vezes se entrelaçam. A mobilidade urbana, por exemplo, é peça chave para permitir o acesso das pessoas aos serviços básicos de saúde. Por esse motivo, o objetivo desse trabalho foi analisar questões relacionadas ao transporte ativo e a saúde na região da Baixada Fluminense (RJ) por meio de três artigos. No primeiro artigo foi feita uma análise bibliométrica que buscou os principais trabalhos relacionados a bicicleta, ciclismo e ambiente construído e encontrou-se como principais resultados trabalhos que relacionavam esses tópicos à saúde e atividade física. O artigo também evidenciou que as publicações sobre ciclismo e ambiente construído estão em crescimento, especialmente em países desenvolvidos, mas a América Latina, em particular o Brasil, possui pouca relevância no debate. Com esses achados, delineouse o segundo artigo que investigou a mobilidade urbana na Baixada Fluminense por meio de análises de sintaxe espacial, avaliando a malha viária dos 13 municípios da região. Ao analisar os aspectos de centralidade, integração e inteligibilidade das vias das cidades, foi possível comparar as cidades fluminenses com cidades referências em mobilidade urbana, como Amsterdã e Copenhague. Os resultados desse artigo demonstraram que algumas cidades possuem alto potencial de caminhabilidade, por possuírem vias bastante integradas e conectadas, enquanto outras cidades possuem malha viária que desfavorece o transporte ativo, propiciando deslocamentos por meio de automóveis, demonstrando heterogeneidade na região. Já o último artigo, buscou analisar mais detalhadamente uma dessas cidades da Baixada Fluminense, avaliando através de um índice o potencial de mobilidade cicloviária no centro de Nova Iguaçu para acesso às unidades básicas de saúde. O artigo demonstrou que ao considerar as vias calmas da região como vias cicláveis, o potencial de mobilidade cicloviária foi muito maior do que somente considerando as ciclovias e ciclofaixas da cidade. Isso demonstra que promover uma conscientização no trânsito e melhor infraestrutura viária nas áreas por onde as pessoas mais transitam pode ajudar a potencializar a adesão ao transporte ativo pelos cidadãos. Para além da promoção da atividade física por si só já ser uma promoção de saúde, o potencial de acesso à saúde proporcionado pela caminhada e pela bicicleta também pode ajudar a tornar a cidade mais saudável e sustentável.
Palavras-chave: acessibilidade, ciclabilidade, periferia.
Banca Examinadora composta pelos Doutores:
Andrea Justino Ribeiro Mello (CEFET/RJ) (Orientador)
Edson Vinicius Pontes Bastos (CEFET/RJ) (Coorientador)
José André Villas Boas Mello (CEFET/RJ)
Cintia Machado de Oliveira (CEFET/RJ)
Local, data e horário:
• Plataforma Teams (Acesse
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• 30 de setembro de 2024
• 15:00h
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