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Tornar-se negra: as mídias sociais e a (re)construção da representação de mulheres negras

Última atualização em Segunda, 09 de Dezembro de 2024, 12h23 | Acessos: 55

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

DEFESA DE DISSERTAÇÃO

COM O TÍTULO

"Tornar-se negra: as mídias sociais e a (re)construção da representação de mulheres negras"

Por: Laura Luísa Correia de Queiroga

 

Resumo:

Nos últimos anos, a Internet tem sido uma ferramenta crucial para grupos minorizados contestarem narrativas dominantes e construírem suas próprias histórias. Tradicionalmente excluídos da mídia convencional, grupos feministas, LGBTQIAPN+, negros e indígenas utilizam plataformas online para questionar e disputar representações hegemônicas. A criação dessas narrativas tem um valor simbólico, pois combate séculos de silenciamento e apagamento de identidades. O presente trabalho discute como a comunicação historicamente reforçou o poder da branquitude (BENTO, 2022), promovendo estereótipos negativos sobre a população negra. No entanto, a democratização da Internet tem oferecido uma oportunidade de romper esses padrões, a exemplo do modo como influenciadoras negras têm compartilhado representações positivas e empoderadoras através de suas vivências, desafiando o imaginário social comumente atribuído à população negra. Um novo discurso visual de negros e negras é visto como uma forma de existência social que rompe séculos de silenciamento imposto pela hegemonia. O objetivo principal do trabalho é analisar conteúdos de mulheres negras no Instagram relacionados ao empoderamento feminino negro (BERTH, 2020), investigando como a produção de discursos imagéticos por mulheres negras bemsucedidas influencia e molda a representação (HALL, 2016) no imaginário de outras mulheres negras. Algumas questões orientam a pesquisa: como mulheres negras bemsucedidas constroem, nas mídias sociais, representações visuais sobre os sentidos de "tornar-se negra" (SOUZA, 1983)? Como essas representações visuais podem oferecer referências positivas sobre ser negra na sociedade? A metodologia adotada é qualitativa e exploratória, com revisão teórica e análise de imagens das contas de Instagram de mulheres negras de negócios bem-sucedidas e com estilos de vida considerados luxuosos. O estudo busca contribuir para investigações sobre os efeitos das representações midiáticas, em especial no Instagram, na (re)construção de representações sociais, no empoderamento e na autoestima de mulheres negras, bem como em suas visões de mundo e percepções de representatividade.

Palavras-chave: representação; empoderamento; mídias sociais; mulheres negras; relações étnico-raciais

 

Banca Examinadora composta pelas/os Doutoras/es:

Profa. Dra. Talita de Oliveira (Orientadora - PPRER-Cefet/RJ)

Prof. Dr. Fabio Sampaio de Almeida (Examinador interno - PPRER-Cefet/RJ)

Profa. Dra. Elisângela de Jesus Santos (Examinadora externa – UNESP)

 

Local, Data e Horário

CEFET/RJ - Campus Maracanã, auditório 5, Bloco E, 5º andar

. 18 de dezembro de 2024.
. 13h

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