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Cinema como prática da liberdade: o protagonismo de mulheres negras no fazer cinema

Última atualização em Segunda, 09 de Dezembro de 2024, 12h25 | Acessos: 44

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

DEFESA DE DISSERTAÇÃO

COM O TÍTULO

"Cinema como prática da liberdade: o protagonismo de mulheres negras no fazer cinema"

Por: Gabriela Gonçalves da Silva

 

Resumo:

O presente trabalho tem como objetivo compreender, através das análises narrativas, o como as mulheres negras vivenciam o fazer cinema e como elas relacionam essas experiências com a construção de si a partir da coletividade, buscando discorrer sobre a seguinte questão: qual a relação entre o fazer cinema e a construção da identidade e da subjetividade de mulheres negras? A partir da minha experiência profissional de atuação do projeto “Empoderamento e tecnologia: jovens negras no audiovisual” promovido pela instituição sociocultural Cinema Nosso, analiso as narrativas de cinco jovens cineastas egressas do projeto que estão inseridas no mercado audiovisual buscando compreender o porquê ingressaram na área cinematográfica, como se descobriram cineastas e como vivenciaram a formação em cinema apenas para mulheres negras e suas experiências profissionais. Para tal, esta pesquisa se torna uma investigação qualitativa de natureza interpretativa no qual utilizo dois instrumentos de pesquisa: a narrativa autobiográfica a realização de uma roda de conversa. Para dar melhor encadeamento as narrativas que surgiram, inicio o trabalho apresentando o Cinema Nosso e o projeto “Empoderamento e Tecnologia” como contexto de pesquisa, seguindo com reflexões sobre o cinema e sua influência política, de construção de identidade e subjetividade, o pensando como ferramenta de poder que pode corroborar para a destituição ou restituição do sentido de ser da população negra. Posteriormente, as análises das narrativas compartilhadas pelas jovens cineastas abrem caminhos para se pensar o as relações humanas no mercado de trabalho cinematográfico e através das histórias contadas, os discursos sobre a construção do si a partir da coletividade acabam emergindo junto com relatos sobre racismo e sexismo nesses espaços. Ao mesmo tempo, nos abrem possibilidades de pensar o cinema como prática da liberdade -entendendo liberdade como ação-reflexão-ação e uma práxis de transformação social e existencial - através da autonomia em sua realização que vai abarcar acesso financeiro, configuração de equipe consciente e liberdade para contar suas próprias histórias.

Palavras-chave: Audiovisual; Imaginário social; Empoderamento feminino; Indústria cinematográfica; Mulheres negras

 

Banca Examinadora composta pelas/os Doutoras/es:

Profa. Dra. Talita de Oliveira (Orientadora - PPRER-Cefet/RJ)

Prof. Dr. Fabio Sampaio de Almeida (Examinador interno - PPRER-Cefet/RJ)

Profa. Dra. Elisângela de Jesus Santos (Examinadora externa – UNESP)

 

Local, Data e Horário

CEFET/RJ - Campus Maracanã, auditório 5, Bloco E, 5º andar

. 17 de dezembro de 2024.
. 14h

 

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