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Narrativas escreviventes: possibilidades de cosmoamefricanizar cuidados na Psicologia Clínica

Última atualização em Segunda, 09 de Setembro de 2024, 13h02 | Acessos: 286

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

DEFESA DE DISSERTAÇÃO

COM O TÍTULO

"Narrativas escreviventes: possibilidades de cosmoamefricanizar cuidados na Psicologia Clínica"

Por: Thaís da Silva Lourenço

 

Resumo:

A presente pesquisa parte do desejo em contribuir para o desenvolvimento de práticas em Psicologia que se alinhem ao contexto brasileiro, incorporando perspectivas epistemológicas e metodológicas cosmoamefricanas. Diante do entendimento que a subjetividade e a identidade são construídas em relação e pela ordem simbólica e imaginária, escolhi encruzilhar saberes costurados entre as Relações Étnico-Raciais, Literatura e Psicologia. A partir dos rastros e vestígios do pensamento que precisa de cuidado, que também são encontrados nas experiências do em comum de mulheres negras, intersecciono racismo, sexismo, entre outros marcadores sociais e dinâmicos, que transformaram a diferença em desigualdade. Para ampliar as possibilidades de cuidado psicoterapêutico, ficcionei a ficção no exercício de escrevivência e em diálogo com a noção de confluência. Analisei três contos da obra Insubmissas Lágrimas de Mulheres — "Maria do Rosário Imaculada dos Santos," "Rose Dusreis" e "Regina Anastácia". Assumi a partir de uma perspectiva ficcional a dimensão de uma prática psicológica e de cuidado com as personagens pelas perspectivas cosmoamefricanas, considerando as interseccionalidades e singularidades de cada uma, como se elas estivessem realizando atendimento na Psicologia Clínica. A pesquisa deu ênfase a potência da insubmissão de mulheres negras falarem em seu próprio nome. Destacou a importância de recordar, repetir e elaborar como possibilidade de resistir ao racismo patriarcal e enfatizou a reivindicação dos próprios direitos como uma ação fundamental para transformação subjetiva e coletiva. Apontou a necessidade de integrar essas perspectivas no ensino e nas práticas psicológicas aos estudos racializados e genderizados. Além disso, alertou quanto a impossível neutralidade nos atendimentos clínicos e ao cuidado por parte da profissional de Psicologia para que a identificação com as categorias sociais não prejudique o processo terapêutico e a eficácia do atendimento. O estudo também sinaliza que a Psicologia nos tempos atuais, tem como desafio compreender as dinâmicas sociais na construção de subjetividades, sem comprometer a autonomia de cada pessoa.

Palavras-chave: Escrevivência; Literatura; Psicologia Clínica; Mulheres Negras; Relações Étnico-Raciais.

 

Banca Examinadora composta pelas/os Doutoras/es:

Profa. Dra. Maria de Fátima Lima Santos (Orientadora - UFRJ/PPRER-Cefet/RJ)

Profa. Dra. Luciana de Mesquita Silva  (Examinadora interna - PPRER-Cefet/RJ)

Profa. Dra. Luiza Rodrigues de Oliveira (Examinadora externa - UFF)

Prof. Dr.Maicon Barbosa Silva  (Examinador externo - UFF)

 

Local, Data e Horário

. Videoconferência: Plataforma Microsoft Teams

. Link (Teams): 

https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_YzFiYzcxZjItNjUyNS00ZmI0LWJiNWMtYjExNDhkMzc2MTIy%40thread.v2/0?context=%7b%22Tid%22%3a%228eeca404-a47d-4555-a2d4-0f3619041c9c%22%2c%22Oid%22%3a%227585df0e-8bf8-4a26-97d5-56fe91595dc1%22%7d 

. 16 de setembro de 2024
. 13h30min

 

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