Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Defesas > Olhar para o passado e ressignificar o presente: práticas e materiais antirracistas em língua inglesa
Início do conteúdo da página

Olhar para o passado e ressignificar o presente: práticas e materiais antirracistas em língua inglesa

Última atualização em Quarta, 31 de Maio de 2023, 22h51 | Acessos: 572

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

 

DEFESA DE DISSERTAÇÃO

COM O TÍTULO

"Olhar para o passado e ressignificar o presente: práticas e materiais antirracistas em língua inglesa"

Por: Julia dos Santos Moraes

 

Resumo:

Esta pesquisa nasce de um exercício premente de trazer para a disciplina que leciono na rede municipal do Rio de Janeiro, o ensino da língua inglesa, uma perspectiva de visibilização e valorização do conhecimento e saberes de povos negros e indígenas. A hipótese levantada nesta pesquisa é a de que a elaboração de sequências didáticas, e de um material crítico em língua inglesa, incidirá em uma maior capacidade de reflexão sobre diversidade racial por parte dos/das estudantes. Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi descrever e analisar estas práticas e materiais. Este estudo partiu de uma revisão bibliográfica, historiográfica, que ressaltou nomes como Kabengele Munanga, Stuart Hall, Lélia Gonzalez, Grada Kilomba, Nilma Lino Gomes, Silvio Almeida e outras/os pensadores/as cujos trabalhos expõem o racismo como peça fundamental de organização social, econômica e política do Brasil. Consequentemente, este trabalho evidenciará o impacto de uma lógica supremacista branca organizadora do sistema educacional brasileiro, como apontado por pensadores como Jerry Dávila e Marcelo Paixão, que interfere no acesso das populações negras à escolarização e que promove a invisibilização de suas histórias e de seus conhecimentos ao privilegiarem currículos hegemônicos para a formação destas populações. Foi evidenciado ao longo deste estudo, como a língua inglesa, com um histórico de projeto colonizador e imperialista, segundo alguns autores, pode tornar-se, a partir de uma perspectiva de ensino decolonial, a língua da globalização no acesso a informações acerca de outras culturas e saberes. Valendo-me das premissas da autoetnografia, parto de uma análise memorialística como forma de olhar para um passado agora mediado pelo rompimento com a colonialidade dos materiais e práticas então disponíveis, e que agora, no presente, busco ressignificá-las em diálogo com os conceitos atuais de promoção de uma educação antirracista. Ao instituir um movimento contra-hegemônico no que diz respeito ao ensino da disciplina de língua inglesa, esta pesquisa apresenta e desenvolve quatro pilares metodológicos nos quais a literatura, a arte/multimídia, a multidisciplinariedade e o protagonismo dos/as estudantes se constituíram como base para todo o processo pedagógico desenvolvido. Por fim, os resultados desta pesquisa baseiam-se nos relatos e nos materiais didáticos elaborados para a disciplina em questão.

 Palavras-chave: Educação; Materiais e Práticas Antirracistas; Língua Inglesa; Reparação.

 

Banca Examinadora composta pelas/os Doutoras/es:

Profa. Dra. Luciana de Mesquita Silva (Orientadora - PPRER-Cefet/RJ)

Profa. Dra. Janaína da Silva Cardoso (Examinadora externa - UERJ)

Profa. Dra. Talita de Oliveira  (Examinadora interna - PPRER-Cefet/RJ)

 

 

Local, Data e Horário

. Videoconferência: Plataforma Microsoft Teams

Link (Teams): https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3a8286f44cc1b14cb591a5c46f516af641%40thread.tacv2/1684856737734?context=%7b%22Tid%22%3a%228eeca404-a47d-4555-a2d4-0f3619041c9c%22%2c%22Oid%22%3a%2287c7be88-8f2c-451e-bb39-3ec4b7eb905d%22%7d 

. 6 de junho de 2023
. 14h

Fim do conteúdo da página