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Racismo genderizado e processos de subjetivação: traumas coloniais e reexistências no Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro

Última atualização em Segunda, 13 de Dezembro de 2021, 20h19 | Acessos: 1201

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

DEFESA DE DISSERTAÇÃO

 COM O TÍTULO

"Racismo genderizado e processos de subjetivação: traumas coloniais e reexistências no Fórum Estadual de Mulheres Negras do  Rio de Janeiro”

Por: Jacqueline de França Neto

 

Resumo: 

O presente trabalho tem como cerne desenvolver desdobramentos para compreensão dos processos de subjetivação que decorrem da experiência do racismo produzido e reatualizado na perspectiva da colonialidade. Adotando uma realidade interseccional pensando raça e gênero, o racismo genderizado discorre sobre formas específicas de vivenciar o racismo através das opressões direcionadas às mulheres negras militantes. Teve como objetivo analisar as relações dos traumas coloniais e os movimentos de reexistências contra coloniais produzidos nas narrativas de vida militante das mulheres negras do FEMNegras/RJ. Como também, refletir através dos estudos dos quilombos como as mulheres negras do FEMNegras/RJ se constituem, se movimentam e se sustentam denunciando as violências racistas e sexistas que atravessam o físico, psíquico e o mental. Diante das discussões interpretadas pode-se considerar a partir da existência e atuação do FEMNegras/RJ que a consciência de uma instituição coletiva política feminina negra atua como força impulsionadora tanto em espaços públicos pressionando o poder do Estado, bem como, formando as mulheres negras que cada vez mais estão a frente desse processo de denúncia da necropolítica. Dimensões reparadoras e de construção de redes de apoio socioemocionais atuam na autoestima das mulheres negras, esses conteúdos surgem em todos os sentidos produzidos pelas entrevistadas quando ressaltam o teor subjetivo de ser militante no FEMNegras/RJ. Por fim, a perspectiva do quilombo como um continuum da organização das comunidades negras insurgentes, aparece como uma analítica importante ressignificando sentidos sobre as formas de habitar a terra, suas dinâmicas sociais e subjetivas.

 

Banca Examinadora composta pelas Doutoras e Doutores:

Fátima Lima (Orientadora – PPRER-CEFET/RJ)

Amana Rocha Mattos (Examinadora externa - UERJ)

Luiza Rodrigues de Oliveira (Examinadora externa - UFF)

Educadora Clatia Regina Vieira (Examinadora externa - FEMNegras-RJ)

Roberto Carlos da Silva Borges  (Examinador interno - PPRER-CEFET/RJ)

SUPLENTES:

Luciana de Mesquita Silva (Examinadora interna - PPRER-CEFET/RJ)

Maria Elvira Díaz Benítez (Examinadora externa - UFRJ)

 

Local, Data e Horário

Plataforma Microsoft Teams

Link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3a6ed9381e6f1f4ee7882933b88c94a4c9%40thread.tacv2/1639425771113?context=%7b%22Tid%22%3a%228eeca404-a47d-4555-a2d4-0f3619041c9c%22%2c%22Oid%22%3a%223fba5180-d7a7-4b0c-bbe9-56573e016c68%22%7d 

 . 21 de dezembro de 2021.
. 15 horas.

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