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Clara juventude branca: reflexões acerca das narrativas da identidade racial da branquidade

Última atualização em Sexta, 03 de Dezembro de 2021, 03h03 | Acessos: 596

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

DEFESA DE DISSERTAÇÃO

 COM O TÍTULO

"Clara juventude branca: reflexões acerca das narrativas da identidade racial da branquidade”

Por: Fernanda da Silva Santos

 

Resumo: 

 

Essa pesquisa visa suscitar reflexões acerca da condição de privilégio da identidade racial branca, especificamente no que se refere à juventude, apoiada nas contribuições acerca da Juventude (MARGULLIS & URESTTI, 1996). Reconhecendo que o branco raramente é posto em lugar de sujeito de estudo e se vê nisso a necessidade de problematizar esse lugar de segurança e plenitude. Ao observar o contexto social brasileiro, a juventude que, mesmo alinhada a ideias mais tolerantes, pode desempenhar distintos papeis, se afastando ou reforçando o pacto narcísico da branquitude (BENTO, 2002); Branquidade (PIZA, 2005). Daí, a importância de perceber a ausência ou não da normativa e/ou hierarquização influenciando a relação com o “diferente/outro”. Além disso o trabalho, observa a Fragilidade branca (DIANGELO, 2018) cujas reações em alguns brancos podem não responder com raiva, mas ainda podem isolar-se por meio de alegações de que não têm necessidade de se engajar com o conteúdo porque “já tiveram uma aula sobre o assunto” ou “já sabem disso”. O entendimento sobre identidade parte do ponto de vista de Hall (2008), que apresenta a identidade racial branca como relacional, operacional e construída pela interação social, sobretudo, no contexto do Brasil, em virtude do processo político e histórico de branqueamento que subjugou a sociedade. Dessa maneira, nos interessou investigar se os jovens brancos conseguiram compreender a violência que o branqueamento e a redução ao essencialismo do discurso de igualdade engendram como mecanismos que atuam de forma a dissimular os discursos que acobertam o racismo e estabelecem a manutenção das relações de subalternidade (silenciamento/ausência como sujeito) e supremacias. Para viabilização da pesquisa, o foco da investigação deu-se na juventude branca no contexto específico da ação de rememorar a produção de um documentário assinado e dirigido por ela, cujo objetivo foi dar visibilidade às vozes silenciadas na sociedade. Tratou-se as narrativas produzidas a fim de investigar a construção de sentidos de identidade e analisar o posicionamento, de forma a ratificar ou refutar a manutenção do lugar de poder da branquidade.

 

Banca Examinadora composta pelas Doutoras e Doutores:

Carlos Henrique dos Santos Martins (Orientador – PPRER-CEFET/RJ)

Glenda Cristina Valim de Melo (Examinadora externa – UNIRIO)

Roberto Carlos da Silva Borges (Examinador interno - PPRER-CEFET/RJ)

 

 

Local, Data e Horário

Plataforma Microsoft Teams

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. 17 de dezembro de 2021.
. 14 horas.

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