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Por Uma Educação Antirracista: O Teatro do Oprimido como Ferramenta de Percepção e Transformação da Realidade de Meninas Negras

Última atualização em Quinta, 30 de Agosto de 2018, 12h35 | Acessos: 2483

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

A Coordenadoria do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

DEFESA DE DISSERTAÇÃO

COM O TÍTULO:

“POR UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: O TEATRO DO OPRIMIDO COMO FERRAMENTA DE PERCEPÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE DE MENINAS NEGRAS”

Por

CAROLINA ANGÉLICA FERREIRA NETTO

Resumo

Partindo do Teatro do Oprimido (T.O.)- metodologia teatral criada por Augusto Boal (1989), e de um movimento de mulheres difundido por Bárbara Santos (2016) - Rede Internacional Mada(g)dalena de Teatro das Oprimidas, propus ao Programa de Pós Graduação em Relações Étnico Raciais do CEFET/RJ um projeto de Pesquisaação Ativista para ser desenvolvido em uma escola da rede municipal de Duque de Caxias/RJ. A metodologia consistiu em um laboratório de investigação cênica utilizando os jogos e técnicas teatrais do T.O. com meninas do 5º ano de escolaridade do ensino fundamental, para a criação coletiva de uma peça de Teatro Fórum, que levasse as questões relacionadas a opressões vividas por esse grupo representativo à comunidade escolar, para discussão e reflexão através da linguagem do Teatro. Partindo do cotidiano e das narrativas das alunas, assim como defendia Paulo Freire (2016)[1974]: "Quem, melhor que os oprimidos...?", analisamos as categorias de gênero, raça e identidade, nas relações sociais e raciais do cotidiano escolar, amparados pelo papel de um Movimento Negro Educador e seus saberes estético-corpóreos, políticos e identitários, propostos por Nilma Lino Gomes (2017). Unindo a metodologia de Boal, ao conceito de letramento de Magda Soares (2010), investigamos o uso do T.O. enquanto ferramenta de linguagem para letrar-se nas questões étnico-raciais, um Letramento Racial Crítico de professores e alunos, como defende Aparecida de Jesus Ferreira (2016). Este trabalho apresenta percepções e desafios como pesquisadora na entrada em campo; os desafios metodológicos em propor uma pesquisa-ação-ativista sendo parte integrante desse campo; a trajetória teatral das interlocutoras e suas vozes; assim como a resposta da comunidade escolar em diálogo nas intervenções do Teatro Fórum.

 

Banca Examinadora composta pelos Doutores:

Talita de Oliveira, Orientador - CEFET-RJ
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Luciana de Mesquita Silva - CEFET/RJ
Mônica Pereira do Sacramento-PENESB-UFF
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Local e data:

  • Auditório V
  • 30 de agosto de 2018
  • 19:00h
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