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Como A Teoria Da Branquitude Influenciou Pesquisadoras Brancas entre 2012 e 2016

Última atualização em Quarta, 29 de Agosto de 2018, 13h30 | Acessos: 2026

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

A Coordenadoria do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-raciais tem a satisfação de convidá-lo para assistir à

DEFESA  DE  DISSERTAÇÃO

COM O TÍTULO:

“COMO A TEORIA DA BRANQUITUDE INFLUENCIOU PESQUISADORAS BRANCAS ENTRE 2012 E 2016”

Por LAURA ROSE BRYLOWSKI

Resumo

Nesta dissertação são investigadas as trajetórias pessoais e acadêmicas de pesquisadoras brancas que estudaram a branquitude brasileira entre 2012 e 2016. No Brasil, estudiosas(os) definem a branquitude de diversas formas. Para a presente pesquisa, a defino como o discurso que constitui e perpetua o poder branco hegemônico. A fim de entender as perspectivas de brasileiras brancas a respeito das suas identidades raciais, entrevistei sete pesquisadoras que realizaram seus mestrados ou doutorados no Brasil sobre o tema da branquitude. Escolhi essas pesquisadoras por elas terem se autodeclarado brancas e falado das suas trajetórias pessoais no texto de dissertação ou tese. Elas me contaram a respeito da incidência da branquitude em suas trajetórias pessoais e acadêmicas e todas comentaram especificamente sua relação com a teoria da branquitude. Para fazer uma análise das narrativas, utilizei uma abordagem teórica dos Estudos da Branquitude e os Estudos de Gênero. Observei como a teoria da branquitude abriu caminhos para que as pesquisadoras pudessem se identificar racialmente como brancas no Brasil, onde o discurso nacional do país invisibiliza essas identidades e celebra a mestiçagem. Além disso, tornou-se evidente que sua leitura da teoria da branquitude permitiu que as pesquisadoras pensassem a respeito do papel da pessoa branca nos estudos de relações raciais, uma posição geralmente omitida, no Brasil e, também, participar da luta antirracista nas suas vida pessoais e acadêmicas. No final das contas, espera-se ter contribuído à teorização da branquitude brasileira, a fim de desvendar, e dessa maneira, subverter seu poder.

Banca Examinadora composta pelos Doutores:

Roberto Carlos da Silva Borges, Orientador - CEFET/RJ
Liv Rebecca Sovik - UFRJ
Tânia Mara Pedroso Müller-UFF
Glenda Cristina Valim de Melo-UNIRIO

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Local e data:  
• Auditório V  • 31 de agosto de 2018 • 14:00h

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